1. O usuário, com um headset, ouve a sinalização que indica telefone fora do gancho para a parte da aplicação sinalizadora da VoIP no roteador. Esta emite um sinal de discagem e aguarda que o usuário digite o número de telefone. Esses dígitos são acumulados e armazenados pela aplicação da sessão.
2. O Gateway compara estes dígitos acumulados com os números programados. Quando há uma coincidência, ele mapeia o número discado com o endereço IP do Gateway de destino.
3. Em seguida, a aplicação de sessão roda o protocolo de sessão H.245 sobre TCP, a fim de estabelecer um canal de transmissão e recepção para cada direção através da rede IP. Quando a ligação é atendida, é estabelecido, então, um fluxo RTP (Real-Time Transport Protocol ou Protocolo de Transmissão em Tempo Real) sobre UDP (User Datagram Protocol, algo como Protocolo de Pacote de Dados do Usuário) entre o Gateway de origem e o de destino.
4. Os esquemas de compressão do codificador-decodificador (Codecs) são habilitados nas extremidades da conexão. A chamada, já em voz, prossegue utilizando o RTP/UDP/IP como pilha de protocolos.
Nada impede que outras transmissões de dados ocorram simultaneamente à chamada.
Sinais de andamento de chamada e outros indicativos que podem ser transportados dentro da banda cruzam o caminho da voz assim que um fluxo RTP for estabelecido.
Após a ligação ser completada, é possível também enviar sinalizações dentro da banda como, por exemplo, sinais DTMF (freqüências de tons) para ativação de equipamentos como Unidade de Resposta Audível (URA).
Quando qualquer das extremidades da chamada desligar, a sessão é encerrada, como em qualquer chamada de voz (ligação telefônica) convencional.
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